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    Killer Instinct: Como o jogo prejudicou a Nintendo ao revolucionar ao copiar referências de outros games

    Introdução à História de Killer Instinct

    A franquia Killer Instinct é hoje associada à Microsoft, mas sua história começou como um dos grandes exclusivos da Nintendo. O jogo teve seu desenvolvimento iniciado em 1993, pela Namco, atualmente conhecida como Bandai Namco, responsável por criar a série Tekken.

    A Visão de Ken Lobb

    Ken Lobb, desenvolvedor de jogos na divisão americana da Namco, sonhava em criar um jogo de luta, inspirado por sua paixão pelos jogos da SNK. Ele frequentemente visitava fliperamas para conhecer as novidades. Finalmente, ao receber aprovação, Lobb iniciou o que seria Killer Instinct, que inicialmente era chamado de Melee, mas enfrentou desafios durante seu planejamento.

    Weaponlord e a Rivalidade da Capcom

    Paralelamente ao desenvolvimento do jogo na Namco, James Goddard, co-criador de Street Fighter 2 Championship Edition, sonhava em criar um jogo de luta com temática medieval intitulado Weaponlord. Incomodado com as políticas da Capcom, ele aceitou a oferta de Ken Lobb para se juntar ao projeto secreto de Lobb, Melee.

    A Parceria com a Rare

    Na Nintendo, Lobb teve a oportunidade de explorar estúdios e conversar sobre potenciais jogos. Em uma de suas viagens, visitou a Rare, que buscava recursos em supercomputadores da Silicon Graphics. A Rare sugeriu transformar qualquer franquia da Nintendo em um sucesso, em troca do investimento em tecnologia.

    A Ideia de Brute Force

    A Rare apresentou um projeto chamado Brute Force, um jogo de luta com foco em personalização do lutador. Contudo, a ideia enfrentou desafios, como a ausência de combos e a limitação de jogabilidade, descambando para um sistema “pay to win”.

    O Nascimento de Killer Instinct

    Durante uma reunião, Lobb apresentou suas ideias de combos, inspirados pelos jogos da SNK, e aperfeiçoou o conceito do jogo. Esses conceitos levaram à criação do Ultra Combo e ao sistema de Combo Breakers, oferecendo maior dinamismo ao combate e inovando a jogabilidade dos games de luta.

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    Desenvolvimento e Testes de Gameplay

    Apesar da falta de experiência em jogos de luta, a Rare começou o desenvolvimento. A captura de movimento utilizando o Flock of Birds apresentou dificuldades, mas com a ajuda de Lobb e feedback de testers, a equipe desenvolveu personagens únicos, como Jago.

    A Criação dos Sons e da Trilha Sonora

    Os sons e as falas dos personagens foram gravados de maneira única e criativa. O icônico locutor do jogo, Chris Sutherland, fez vozes poderosas que se tornaram parte integral da experiência de luta. A trilha sonora, criada por Graeme Norgate e Robin Beanland, trouxe uma sonoridade que complementava o gameplay.

    Desafios de Lançamento e Aceitação do Público

    O desafio de lançar o jogo nos fliperamas foi enorme, dado o crescente pessimismo do mercado. Apesar do crunch intenso, Killer Instinct se tornou um sucesso, alcançando notáveis números de vendas e jogadas em fliperamas. O cuidado da Rare em balancear personagens resultou em um produto final refinado e atrativo.

    O Legado de Killer Instinct

    Killer Instinct influenciou o desenvolvimento de muitos jogos de luta futuros, promovendo uma nova abordagem em seqüências de combos e jogabilidade. A série continuou com Killer Instinct 2 e outros lançamentos. Em 2002, a Rare e os direitos da franquia foram adquiridos pela Microsoft, revitalizando o interesse com o lançamento de uma nova versão em 2013.

    Conclusão

    A história de Killer Instinct é um marco na indústria dos jogos de luta, sendo lembrada por sua inovação e impacto duradouro. Convido você a compartilhar suas lembranças ou opiniões sobre o jogo nos comentários!

    Imagem sobre Killer Instinct

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