O Legado de Desmond Miles em Assassin’s Creed
Para aqueles que acompanharam *Assassin’s Creed* desde o início, é inegável a importância do personagem Desmond Miles nas narrativas da franquia. Sua jornada foi central até o final de *Assassin’s Creed 3*, mas, após isso, a Ubisoft encontrou dificuldades para manter a essência da saga na ausência desse protagonista.
Desmond Miles: O Protagonista Perdido
Para quem não está familiarizado, Desmond Miles é um personagem crucial na história de *Assassin’s Creed*, descendente de Altair, Ezio e Connor, os protagonistas dos três primeiros jogos. Inicialmente, ele se encontra fugindo da Ordem dos Assassinos, mas acaba sendo capturado pelos Templários, que pretendem usar suas memórias para encontrar as Peças do Éden.
Após conseguir escapar, Desmond une forças com os Assassinos e desempenha um papel vital em evitar uma catástrofe global prevista no calendário maia. Em *Assassin’s Creed 3*, ele descobre que o mundo estaria em risco devido a uma explosão solar iminente. Para salvar a humanidade, ativa um dispositivo da civilização Isu, o que acaba custando sua vida, mas também libera Juno, uma entidade antiga com intenções obscuras.
Mesmo após sua morte, a presença de Desmond ainda influencia os eventos da série. Em *Assassin’s Creed Valhalla*, Layla Hassan, a protagonista moderna, encontra um supercomputador Isu chamado Yggdrasil, onde se depara com The Reader, uma entidade que possui a mesma voz de Desmond. Essa interação sugere que o personagem pode ainda ter um papel relevante nas futuras narrativas da franquia, especialmente contra as ameaças remanescentes da civilização Isu.
A Fase Pós-Desmond e os Desafios Narrativos
Após a conclusão do arco de Desmond, a narrativa da série enfrentou várias dificuldades. Como Marc-Alexis Coté, chefe da franquia, mencionou em entrevista, a estrutura narrativa passou a se beneficiar da busca por Peças do Éden, mas isso resultou em uma trama mais previsível e menos conectada ao que sempre foi o foco central da franquia: a exploração da história humana.
Em suas palavras, “o foco contínuo em personagens em busca das Peças do Éden tornou a narrativa previsível e reduziu o conflito entre Templários e Assassinos a uma simples busca por controle sobre essas relíquias.” Coté reafirma que o objetivo é “colocar a história de volta no centro da experiência dos jogadores”, e que a narrativa moderna deve aprimorar, em vez de ofuscar, a jornada histórica.
O Retorno das Raízes com *Assassin’s Creed Shadows*
O recém-lançado *Assassin’s Creed Shadows* reivindica essa abordagem narrativa mais focada, sendo bem recebido pelos jogadores e considerado por muitos como o melhor título da franquia nos últimos tempos. A Ubisoft revelou que o jogo teve mais de 1 milhão de jogadores ativos em menos de 24 horas após seu lançamento, superando os números de *Assassin’s Creed Odyssey*, que registrou mais de 450 mil jogadores no mesmo período.
Essa evolução representa um retorno ao que os fãs consideram essencial para a franquia, e a Ubisoft parece ter escutado o feedback dos jogadores. Mas o que você pensa sobre essa nova fase da série? Compartilhe sua opinião conosco nos comentários!
Referências para Explorar Mais
- Dragon Age: The Veilguard ganha novo DLC
- Assassin’s Creed Shadows fica de fora do Top 30 do Steam
- Assassin’s Creed Shadows atinge mais de 1 milhão de jogadores em apenas um dia
Esta nova fase poderá restaurar a conexão perdida nas narrativas de *Assassin’s Creed*, e será interessante observar como a série se desenvolve a partir daqui. Deixe seus comentários e participe da conversa!