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Avaliação de Metaphor: mais uma obra-prima dos criadores de Persona

Imagem de Capa

Introdução ao Metaphor: ReFantazio

O design de Metaphor: ReFantazio foi adaptado para um universo de fantasia medieval deslumbrante, que vai te prender do início ao fim. Este jogo mergulha em temas como drama, política e intrigas sociais, onde as personagens, a arte, o enredo, as batalhas, os sistemas e a trilha sonora se destacam.

Aproximação ao RPG Clássico

Este título é muito esperado por fãs de RPGs japoneses. Apesar de a Atlus ter afirmado que Metaphor não se assemelha à série Persona, é inegável que ele apresenta elementos que lembram a famosa franquia, mas num cenário medieval. Essa familiaridade é benéfica, pois os jogadores veteranos se sentirão à vontade, enquanto os novos jogadores encontrarão um design mais acessível.

Ambientação e Narrativa

A grande novidade de Metaphor é seu ambiente de fantasia medieval. O refinamento aplicado pela Atlus em seus jogos anteriores, como Shin Megami Tensei 5: Vengeance e Persona 3: Reload, é visível aqui. Metaphor é um produto dessa nova fase da Atlus, desenvolvido em conjunto com títulos como Persona 5 Royal.

Foco na Contradição Social

Diferente da abordagem habitual de um grupo de adolescentes no Japão moderno, Metaphor: ReFantazio utiliza sua ambientação medieval para explorar as hipocrisias sociais e políticas de uma sociedade dividida por crenças e estatus. O protagonista, um aspirante a rei, busca salvar seu amigo príncipe enquanto enfrenta as adversidades de um mundo repleto de desafios.

Dados do Jogo

Estúdio: Studio Zero da Atlus
Editora: Atlus
Plataforma: Xbox Series X
Disponível para: PlayStation 5, PS4, Xbox Series, PC

Narrativa Familiar

A narrativa de Metaphor é familiar para os fãs da Atlus. O jogo apresenta um grupo de personagens que desafiam os preconceitos de uma sociedade medieval, enfrentando dramas que corroem as almas. Ao longo de mais de 80 horas de jogo, há momentos prolongados de diálogos que vão prender a atenção. A escrita envolvente e o cenário bem construído fazem a experiência ser cativante.

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Combate e Arquétipos

O combate em Metaphor: ReFantazio não utiliza Personas, mas sim Arquétipos que podem ser desbloqueados ao longo da narrativa. As mecânicas são mais simples e permitem que qualquer personagem utilize um arquétipo, incentivando a troca frequente entre eles durante as batalhas.

O sistema de combate explora as fraquezas dos inimigos, semelhante a outros títulos da Atlus. Durante a exploração, é possível derrotar inimigos mais fracos com um golpe, ganhando recompensas sem entrar em batalha. Isso traz uma dinâmica interessante ao gameplay e facilita o avanço no jogo.

Gestão de Tempo e Atividades

A pressão para gerenciar atividades não é tão intensa quanto em jogos anteriores da Atlus. O jogador só pode explorar masmorras durante o dia e à noite deve descansar. Entretanto, existem diversas atividades para aprimorar os atributos do protagonista e fortalecer laços com aliados, permitindo um desenvolvimento mais fluido do personagem.

Aspectos Gráficos

Embora Metaphor: ReFantazio seja um dos melhores RPGs de sua geração, ele apresenta alguns problemas técnicos. Graficamente, o jogo pode parecer simples em certos momentos, mas sua estética e arte compensam as limitações técnicas, criando uma experiência visual envolvente.

Conclusão: Um Hino da Atlus aos JRPGs

Metaphor: ReFantazio é um título familiar para os fãs da Atlus, mas fornece uma experiência rica e imersiva. Com um enredo interessante, personagens cativantes e um sistema de combate refinado, o jogo se destaca entre os RPGs. Apesar de algumas falhas gráficas, as qualidades da narrativa e do design superam os pontos negativos, tornando este título uma obra essencial para os fãs do gênero.

Prós e Contras

Prós:

Enredo e personagens envolventes
Trama política rica
Sistema de combate dinâmico
Arquétipos flexíveis
Banda sonora impactante
Design artístico impressionante
Componentes de hack and slash que facilitam o grind

Contras:

Qualidade gráfica pode ser inconsistente

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